Teve início ontem a Feira de Artes e Cultura de Lorvão, com o I Encontro de Paliteiras da Freguesia de Lorvão
e actuação da "Escola de Música Acorde" do Roxo, Aveleira, Paradela e São Mamede, do "Grupo de Cavaquinhos da União Popular da Rebordosa"
e da Tuna de Souselas. Hoje, pelas 21H30 realiza-se a Noite do Mosteiro, com actuação do Ensemble de Cordas do Conservatório de Música de Coimbra e do Coro Misto da Universidade de Coimbra.
Este evento, que tem a Junta de Freguesia de Lorvão como organizadora, contando com o apoio do Município de Penacova e do Conservatório de Música de Coimbra, prossegue com o seguinte programa:
05 de Junho, Sábado
09H00 - Prova de Atletismo: Estafeta pela Zona Histórica de Lorvão
15H00 - Atelier's | Oficinas de Artes Tradicionais, junto aos expositores de artes
20H00 - Jantar Tradicional, ao ar livre, no recinto da Feira
Actuação do Grupo de Cantares do Grupo Etnográfico de Lorvão e do Rancho Folclórico Juventude do Roxo
22H00 - Concerto pela Filarmónica Boa Vontade Lorvanense
23H00 - Baile abrilhantado pelo Conjunto "R.M." de Chelo
06 de Junho, Domingo
09H00 - Cicloturismo: Volta à Freguesia em Bicicleta (Concentração em São Mamede)
16H30 - Actuação do Grupo Etnográfico de Lorvão | Rancho Folclórico "As Paliteiras de Chelo" | Rancho Folclórico da Juventude do Roxo
17H30 - Encerramento
O Diário de Coimbra noticia, na sua edição de hoje, este evento. Veja AQUI »
A OPVC - Oquestra Paulistana de Viola Caipira do Brasil, está em Coimbra, para uma digressão de 7 Espectáculos
O 1º foi a 1 de Maio em Vila Real no Teatro Municipal de Vila Real o 2º, foi no dia 2 de Maio no encerramento da Semana Gratronómica da Chanfana em Mirando do Corvo
e Agora dia 5 de Maio às 21:30 vai apresentar Concerto no Pavilhão Centro de Portugal numa parceria com o mesmo.
Ainda vai apresentar concertos em Alijó dia 8, dia 9 Tentúgal, dia 15 Pampilhosa da Serra e
dia 16 em Lorvão.
Inscrições: Junto da Direcção, ou pelos telefs:
962968824/914190594-Rui Batista//917123206-Aníbal Tomé//966883284-Sérgio Beato
916692830-Luis Rodrigues//919077434-Bela Santos
A Deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que pede esclarecimentos ao Governo, através do Ministério da Cultura sobre o processo de recuperação do Órgão de tubos do Mosteiro de Lorvão que, passados 21 anos, continua por restaurar, o que tem levado à sua progressiva degradação.
PERGUNTA:
Há 21 anos que se iniciou o processo de recuperação do Órgão de tubos do Mosteiro do Lorvão e até hoje o Órgão continua por restaurar. É tempo de mais para um património de inegável valor, ao qual apenas tem sido dada oportunidade para uma progressiva degradação, fruto do não empenhamento das entidades competentes para a intervenção necessária à recuperação daquele Órgão!
Não têm faltado promessas em relação ao restauro do Órgão. Cada governante, de diversos executivos, e seus representantes, que passam pelo Mosteiro do Lorvão deixam a expectativa de que o processo andará, mas o certo é que há mais de duas décadas a resposta tem sido a de uma inacção esgotante, designadamente para os habitantes de Lorvão, e do concelho de Penacova, distrito de Coimbra, que muito gostariam de ver o seu património histórico e cultural em condições de ser usufruído por todos os visitantes, o que contribuiria para promover, naturalmente, a dinamização de toda aquela região.
A questão é sentida de tal forma que já foi criado, este ano, o Movimento de Defesa do Órgão do Mosteiro do Lorvão, o qual inteirou o Grupo Parlamentar “Os Verdes” de todo o processo e de todas as adversidades que têm decorrido em torno da recuperação daquele património.
Não vale a pena estar, neste momento, a descrever todo o processo que tem decorrido ao longo destes anos, sendo que ele se pode resumir a um item comum: a falta de vontade política para disponibilizar meios financeiros necessários à intervenção sobre o Órgão de tubos do Mosteiro do Lorvão.
Importa referir que em relação ao presente Governo a primeira Sra. Ministra da Cultura garantiu que no ano de 2007 seria aberto concurso público para recuperação do Órgão e foi garantido por parte de responsáveis do Ministério da Cultura que em 2009 o Órgão estaria a tocar. Estamos em 2009!!
Quando falamos do Mosteiro do Lorvão, falamos de um património que remonta ao século VI e que tem estatuto de classificação desde o início do século passado. Encontra-se recheado de valores arquitectónicos, artísticos e culturais de grande valor, de entre os quais me permito salientar o cadeiral de coro-baixo, século XVIII, pela sua grandiosidade e imponência, infelizmente também parcialmente destruído, devido a um incêndio.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exa O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a presente Pergunta, para que o Ministério da Cultura me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
É ou não verdade que a primeira Sra. Ministra da Cultura, deste Governo, afirmou publicamente que em 2007 seria aberto concurso público para recuperação do Órgão do Mosteiro do Lorvão?
Porque é que não se procedeu conforme o anunciado pela, então, Sra. Ministra?
Considera, o não, esse Ministério uma necessidade premente a requalificação daquele Órgão de tubos?
Tem o Ministério alguma verba destinada a essa intervenção específica? Quanto e onde?
Tem o Ministério consciência de que quanto mais tempo passa, mais se promove a degradação daquele património e maiores custos implicará a sua requalificação?
Afinal, para quando se pode contar com a recuperação do Órgão e para quando se pode contar que ele possa vir novamente a tocar?
O Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
(T: 213 919 642 - F: 213 917 424 – TM: 917 462 769 - imprensa.verdes@pev.parlamento.pt)
www.osverdes.pt
Lisboa, 23 de Julho de 2009
Recebemos um comentário anónimo (IP: 81.84.219.134) em reacção ao texto do senhor António Simões, organeiro, publicado aqui em Janeiro:
Tenha vergonha, Sr. António Simões. O senhor para além de um sapateiro mal formado que pensa que é organeiro, está a ser ladrão. Já não é a primeira vez que faz isto: desmonta os órgãos, leva-os para "casa" que é para quando surgirem os problemas o senhor chantagiar com valores, "agora é mais isto, agora é mais aquilo, afinal o orçamento é outro, afinal descobri que era mais difícil do que eu pensava" Tenha vergonha! devolva o património de todos, que não é seu só porque um dia um restauro de um órgão lhe foi entregue. Tenha vergonha, vá à polícia e devolva tudo o que possui déste e de outros órgão. Em são bento da Vitória também ficou com foles que guarda de baixo da sua cama?
Sobre o curriculum de António Simões, veja-se AQUI
Recorde-se o nosso post :
Sábado, 31 de Janeiro de 2009
Órgão de Lorvão: organeiro reage a post do Penacova Online
Fez um ano que o Presidente da República visitou Lorvão. Como não podia deixar de ser veio, de novo, à baila a questão do órgão. O penacovaonline publicou um recorte de imprensa no dia 22 de Janeiro de 2008, tendo o post como título "Recuperação do órgão marcou visita de Cavaco".
Recebemos agora ( a 26 de Janeiro) um e-mail do Mestre Organeiro, António Simões, que passamos a transcrever:
" Casualmente encontrei esta notícia no seu blog.
Lamento que tudo se diga sem se consultar os que estão realmente no processo que sou eu, António Simões.
Aqui lhe envio o pdf dos últimos emails da correspondência que enviei.
Sobre o assunto da judiciária é indecente a Ministra da Cultura falar assim, pois ela sabe perfeitamente que não há assunto nenhum com a Judiciária e o que o Igespar pediu foi dado como infundado, como poderá responder o meu ex advogado Dr. Fernando Simões (fernando-simoes-pessoal@iol.pt).
Os materiais do Instrumento nunca estiveram sem ser do conhecimento dos serviços. O que existem é mudança de pessoas que nem sempre acompanham e desconhecem os processos.
Com os meus cumprimentos,
ASimões
www.antoniosimoes.eu "
Como se refere no e-mail, o Sr. António Simões, envia-nos também alguma correspondência trocada com as entidades oficiais:
"De: ASimões [mailto:simonis@sapo.pt]
Enviada: quarta-feira, 17 de Dezembro de 2008 19:24
Para: Gab Primeiro Ministro - PM
Assunto: Órgãos, Palácio de Queluz e Mosteiro de Lorvão.
Exmo Senhor Primeiro Ministro,
Estou cansado de o ouvir, nesta época difícil, estou cansado da forma como os que, pretensiosamente, pensam que dominam os mais fracos.
Em 1995, com as eleições de Outubro, fui vítima do Governo do seu partido. A minha empresa, com 12 empregados, foi destruída pelos que entraram no IPPAR, actual IGESPAR, concretamente, pelo Presidente do mesmo, Dr. Calado e o seu assessor jurídico Dr. Lino Martins. Para eles, o facto de eu ter empenhado toda a minha vida nesta empresa, na formação dos meus empregados, de nada contou. Pus o estado em Tribunal, num processo, que ainda rola e sem nada de concreto. Ou seja, os trabalhos que me cancelaram em 1995 ainda estão parados, e eu a suportar a armazenagem de materiais pertencentes aos mesmos. Quero dizer-lhe que se trata do órgão da Capela do Palácio de Queluz, um orçamento que é de 1988!!!!!. O Outro corresponde ao Órgão do Mosteiro de Lorvão. É lamentável que nestes 13 anos o IPPAR não tenha sido capaz de resolver o problema, e tenha feito de mim uma pessoa revoltada contra todo este sistema.
O investimento que fiz na minha vida, foi desmoronado em 1995 e as pessoas do Estado (IPPAR) actuaram sempre sem o mínimo de respeito.
Quero dizer-lhe que, se V. Exª tiver coragem para enfrentar os problemas e os quiser resolver, os pode resolver. Eu estou aqui disposto a trabalhar e a dar emprego. Basta que haja interesse por parte do Governo. Estou farto de reuniões e de pessoas que se bamboleiam nos departamentos do Instituto sem o mínimo de sentido de uma estratégia correcta. O Dr. Lino Martins, ao actuar comigo como actuou só tem feito perder dinheiro ao Estado, porque quer ele queira quer não, ou seja eu ou seja outra pessoa a efectuar os trabalhos, certamente que não os poderão efectuar a preços de 1988.
Por isso, se V. Exª quiser pegar neste assunto, eu estou aqui disposto a isso. Quem me conhece sabe bem quem eu sou e as capacidades que tenho para resolver esses problemas.
Sou António Jesus Simões, mestre organeiro (www.antoniosimoes.eu ) e, caso assim o entenda, estou à disposição.
Com os meus cumprimentos
ASimões"
"De: ASimões [simonis@sapo.pt]
Enviado: segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009 22:45
Para: 'Gab Primeiro Ministro - PM'
Assunto: RE: Órgãos, Palácio de Queluz e Mosteiro de Lorvão.
26-01-2009
Sr. Primeiro Ministro,
Passou mais um mês. E qual o resultado?
Tudo na mesma.
Lamentavelmente é esta a situação de sempre.
Eu continuo à espera. Eu também posso ajudar o meu país. Basta que haja uma palavra e que o seu Governo queira. De facto eu não sou a Qimonda nem uma grande empresa. Mas resolvessem o problema dos pequenos e certamente que o País seria outro.
Com os meus cumprimentos
ASimões"
A Feira de Artes e Cultura regressa a Lorvão entre 10 e 14 de Junho.
PROGRAMA
10 de Junho
15H00 - Abertura Oficial da XI Feira D'Artes e Cultura
15H30 - Actuação de Grupo de Concertinistas
21H30 - Noite do Mosteiro: Coro e Orquestra
do Conservatório de Música de Coimbra
11 de Junho
15H00 - Jogos Tradicionais
17H00 - Tarde Musical
Apresentação pela Escola de
Música "Acorde"
Tuna da Freguesia
Tuna "Retalhos de Alva" de Paradela da
Cortiça
12 de Junho
21H00 - Noite de Santo António
Arraial Popular
Animação pelos Grupos da Freguesia
13 de Junho
09H30 - Chegada de
Grupo de Zés Pereiras
Abertura da Feira da Broa, Doces, Compotas,
Licores e Ervas Aromáticas
Passeio de Burro "Por Caminhos
de Moleiro", com almoço na Feira
20H00 - Jantar Tradicional no Recinto da Feira pelo
Rancho Folclórico
"As Paliteiras de Chelo"
Animação:
Grupo Etnográfico de Lorvão
Rancho Folclórico da Juventude do Roxo
Concerto:
Filarmónica Boa Vontade Lorvanense
14 de Junho
09H30 - Volta à Freguesia em Bicicleta
Abertura da Feira da Broa, Doces, Compotas,
Licores e Ervas Aromáticas
17H00 - Actuação:
Grupo Etnográfico de Lorvão
Rancho Folclórico da Juventude do Roxo
Rancho Folclórico "As Paliteiras de Chelo"
18H30 - Encerramento da Feira
Organização: Junta de Freguesia de Lorvão, com o apoio de Câmara Municipal de Penacova e Conservatório de Música de Coimbra
O diário AS BEIRAS de hoje destacou em primeira página a inauguração - com a presença do Primeiro Ministro e do Presidente da Câmara - da creche, centro de dia e serviço de apoio domiciliário, em Lorvão.
A comunicação social nacional também noticiou o facto. Leia-se a notícia do JN/Sapo:
" Nova creche promete 20 empregos
A Creche do Centro Social Paroquial de Lorvão, em Penacova, é a primeira obra do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) concluída no distrito de Coimbra. E promete criar 20 novos postos de trabalho.
A garantia foi dada por José Sócrates, que fez questão de marcar presença, ontem, na abertura do equipamento social de apoio a crianças e idosos, orçado em cerca de 985 mil euros. O primeiro-ministro - recebido com palmas pelos populares - não se cansou de associar a construção de obras como esta à criação de postos de trabalho. Antes, o padre Cândido da Costa, presidente do Centro Social, já havia deixado o apelo: "Não peço nada para mim. Peço trabalho para as pessoas".
"Até ao fim do ano, haverá cerca de 500 obras PARES em construção no país. Isso significa muitas oportunidades de emprego. Também tenho os meus momentos de angústia, e não durmo a pensar nisso", respondeu José Sócrates. Sobre esta creche (sonho que remonta a 1986, segundo Cândido da Costa), diz Sócrates que constitui um "exemplo" a nível nacional.
Coimbra vai beneficiar de um investimento na ordem dos 17 milhões de euros, no âmbito do PARES, informou, por seu lado, o secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques. "São dezenas de equipamentos, em todo o distrito, que estarão, brevemente, ao serviço da população".
O presidente da Câmara de Penacova, Maurício Marques (PSD), mostrou-se satisfeito, até porque "duas dezenas de crianças frequentavam a creche numa casa arrendada, desadequada". Mas deixou o recado quanto ao órgão de tubos, único na Península Ibérica, que continua por restaurar no Mosteiro de Lorvão.
José Sócrates não comentou, nem falou aos joralistas, mas o governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, disse que vai unir esforços, com a Autarquia, no sentido de recuperar o órgão mais pequeno que também ali existe. "
CARINA FONSECA
Partido Socialista de Penacova
Comunicado à Imprensa
5 de Maio de 2009
Atendendo ao conteúdo das declarações públicas do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Lorvão no dia 29 de Abril de 2009 ao jornal Diário de Coimbra tenho a esclarecer o seguinte:
1) Como Secretária Coordenadora da Secção de Lorvão do Partido Socialista, habitante da Freguesia de Lorvão e particularmente cidadã do concelho de Penacova, desempenhei, desempenho e desempenharei, o meu dever, cívico e também partidário, denunciando sempre, situações atípicas, estranhas, eventualmente irregulares, que me pareçam pouco claras e que prejudiquem os cidadãos da minha freguesia e/ou concelho.
2) Pelos vistos, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Lorvão acha perfeitamente normal que, na véspera do seu casamento, seja alcatroada parte de uma rua pública (repito: parte de uma rua pública), que estava há largo tempo a aguardar uma intervenção, sendo que esta obra foi efectuada apenas no acesso onde ia ser servida a boda do seu casamento. Pois eu não acho normal!
3) Pelos vistos, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Lorvão acha perfeitamente normal que se comece a alcatroar uma estrada, não por uma das extremidades, mas pelo meio, e apenas no acesso ao espaço de eventos onde foi realizada a boda do seu casamento. Pois eu não acho normal!
4) Pelos vistos, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Lorvão acha perfeitamente normal que as populações da Aveleira, da freguesia de Lorvão e do concelho de Penacova, sejam tratadas de forma discricionária, classificando-os de cidadãos de primeira e cidadãos de segunda. Pois eu não acho normal!
5) Simplesmente me limitei a tornar público um facto que toda a população da Aveleira, da freguesia de Lorvão e até do concelho de Penacova, já estava a reclamar: ou seja, a reduzida pavimentação em betuminoso, de cerca de 100m, em plena via pública, na estrada principal da Aveleira. Coincidência ou não, a realidade é que o alcatroamento da estrada foi só em frente ao espaço de eventos onde se iria realizar uma boda e foi efectuado na véspera dessa mesma boda. Longe de mim perturbar a sua pessoa ou a respectiva lua-de- mel!
6) Não difamei nem quero difamar ninguém, tão pouco o Sr. Presidente da Junta de Lorvão. Só constatei uma situação anómala e extremamente injusta para com os restantes habitantes da povoação da Aveleira, da freguesia de Lorvão e do concelho de Penacova. E é minha obrigação denunciar publicamente esse facto!
7) Fico a aguardar notificação para que, se necessário for, responder perante a Justiça. Mas tenho a consciência tranquila, uma vez que não difamei ninguém e me limitei a constatar factos que são do conhecimento de todos. Vou sim, continuar, a indagar perante as entidades competentes este alcatroamento estranho na estrada principal da Aveleira lutando por melhores condições para TODOS os habitantes!
Não me revejo nesse tipo de linguagem publicada pelo Sr. Presidente e não admito que se pronuncie, relativamente à minha pessoa, Sandra Ralha, da forma como o fez, aqui sim, difamando e insultando. Sem dúvida nenhuma que sei estar à altura para agir em conformidade e muito menos tenho medo de retaliações pessoais e/ou politicas.
Quem me conhece, sabe a minha maneira de ser, estar e agir, quer como cidadã quer como líder partidária. Sou incapaz de utilizar jogos para atingir pessoalmente alguém.
Perante os factos e as declarações graves proferidas pelo Sr. Presidente da Junta de Lorvão, que deixam bem claro quem tem o intuito de denegrir e difamar, não me resta alternativa que não seja agir em conformidade no se inclui a denuncia às entidades administrativas competentes.
Sandra Ralha
Secretária Coordenadora da Secção de Lorvão do Partido Socialista
PUBLICADO em http://www.aqui-penacova.com/
Fez um ano que o Presidente da República visitou Lorvão. Como não podia deixar de ser veio, de novo, à baila a questão do órgão. O penacovaonline publicou um recorte de imprensa no dia 22 de Janeiro de 2008, tendo o post como título "Recuperação do órgão marcou visita de Cavaco".
Recebemos agora ( a 26 de Janeiro) um e-mail do Mestre Organeiro, António Simões, que passamos a transcrever:
" Casualmente encontrei esta notícia no seu blog.
Lamento que tudo se diga sem se consultar os que estão realmente no processo que sou eu, António Simões.
Aqui lhe envio o pdf dos últimos emails da correspondência que enviei.
Sobre o assunto da judiciária é indecente a Ministra da Cultura falar assim, pois ela sabe perfeitamente que não há assunto nenhum com a Judiciária e o que o Igespar pediu foi dado como infundado, como poderá responder o meu ex advogado Dr. Fernando Simões (fernando-simoes-pessoal@iol.pt).
Os materiais do Instrumento nunca estiveram sem ser do conhecimento dos serviços. O que existem é mudança de pessoas que nem sempre acompanham e desconhecem os processos.
Com os meus cumprimentos,
ASimões
www.antoniosimoes.eu "
Como se refere no e-mail, o Sr. António Simões, envia-nos também alguma correspondência trocada com as entidades oficiais:
"De: ASimões [mailto:simonis@sapo.pt]
Enviada: quarta-feira, 17 de Dezembro de 2008 19:24
Para: Gab Primeiro Ministro - PM
Assunto: Órgãos, Palácio de Queluz e Mosteiro de Lorvão.
Exmo Senhor Primeiro Ministro,
Estou cansado de o ouvir, nesta época difícil, estou cansado da forma como os que, pretensiosamente, pensam que dominam os mais fracos.
Em 1995, com as eleições de Outubro, fui vítima do Governo do seu partido. A minha empresa, com 12 empregados, foi destruída pelos que entraram no IPPAR, actual IGESPAR, concretamente, pelo Presidente do mesmo, Dr. Calado e o seu assessor jurídico Dr. Lino Martins. Para eles, o facto de eu ter empenhado toda a minha vida nesta empresa, na formação dos meus empregados, de nada contou. Pus o estado em Tribunal, num processo, que ainda rola e sem nada de concreto. Ou seja, os trabalhos que me cancelaram em 1995 ainda estão parados, e eu a suportar a armazenagem de materiais pertencentes aos mesmos. Quero dizer-lhe que se trata do órgão da Capela do Palácio de Queluz, um orçamento que é de 1988!!!!!. O Outro corresponde ao Órgão do Mosteiro de Lorvão. É lamentável que nestes 13 anos o IPPAR não tenha sido capaz de resolver o problema, e tenha feito de mim uma pessoa revoltada contra todo este sistema.
O investimento que fiz na minha vida, foi desmoronado em 1995 e as pessoas do Estado (IPPAR) actuaram sempre sem o mínimo de respeito.
Quero dizer-lhe que, se V. Exª tiver coragem para enfrentar os problemas e os quiser resolver, os pode resolver. Eu estou aqui disposto a trabalhar e a dar emprego. Basta que haja interesse por parte do Governo. Estou farto de reuniões e de pessoas que se bamboleiam nos departamentos do Instituto sem o mínimo de sentido de uma estratégia correcta. O Dr. Lino Martins, ao actuar comigo como actuou só tem feito perder dinheiro ao Estado, porque quer ele queira quer não, ou seja eu ou seja outra pessoa a efectuar os trabalhos, certamente que não os poderão efectuar a preços de 1988.
Por isso, se V. Exª quiser pegar neste assunto, eu estou aqui disposto a isso. Quem me conhece sabe bem quem eu sou e as capacidades que tenho para resolver esses problemas.
Sou António Jesus Simões, mestre organeiro (www.antoniosimoes.eu ) e, caso assim o entenda, estou à disposição.
Com os meus cumprimentos
ASimões"
"De: ASimões [simonis@sapo.pt]
Enviado: segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009 22:45
Para: 'Gab Primeiro Ministro - PM'
Assunto: RE: Órgãos, Palácio de Queluz e Mosteiro de Lorvão.
26-01-2009
Sr. Primeiro Ministro,
Passou mais um mês. E qual o resultado?
Tudo na mesma.
Lamentavelmente é esta a situação de sempre.
Eu continuo à espera. Eu também posso ajudar o meu país. Basta que haja uma palavra e que o seu Governo queira. De facto eu não sou a Qimonda nem uma grande empresa. Mas resolvessem o problema dos pequenos e certamente que o País seria outro.
Com os meus cumprimentos
ASimões"
O Mosteiro de Lorvão possui excelentes qualidades acústicas, além de ser um local carregado de História. Nesta quadra de Natal vamos ter a oportunidade de ouvir o encantador e prestigiado Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra, na próxima terça-feira.
Análises não são avaliadas desde Julho
Os utentes pertencentes à Extensão de Saúde de Lorvão estão desde Julho sem um dos médicos de família, existindo mesmo pessoas que têm exames por analisar desde essa altura.
Saiba MAIS em www.fabricadeconteudos.com
O Prof. Doutor Nelson Correia Borges, profere no próximo dia 18, em Lorvão, pelas 17:30 h , uma conferência subordinada ao tema
" Cadeirais Portugueses: da forma à espiritualidade."
Natural de Lorvão, fez o Doutoramento em Letras, na especialidade de História da Arte, com a dissertação " Arte Monástica em Lorvão. Sombras e Realidade. Das origens a 1737"
Ver fonte da foto AQUI
Nota:
Em 1205 sofreu o mosteiro profunda reforma, levada a cabo por D. Teresa e D. Sancha, netas de D. Afonso Henriques.
Esta reforma fez de Lorvão a primeira comunidade feminina da ordem de Cister em Portugal.
A sua fama levou-as a alcançar a honra dos altares, em 1705.
Os restos mortais das duas santas encontram-se actualmente na capela-mor da igreja.
Governo Civil de Coimbra promove concertos para assinalar Ano Europeu do Diálogo Intercultural
O Governo Civil de Coimbra vai assinalar o Ano Europeu do Diálogo Intercultural através da realização de três concertos, em parceria com a Orquestra Clássica do Centro.
Um deles terá lugar no domingo, dia 28, às 17:00 horas, na Casa do Monte, em Lorvão, com o Trio Abaco.
LEIA MAIS EM
http://www.noticiasdocentro.net/artigo.php?ArtID=4211
Pouco passava das oito horas da manhã quando deixámos para trás a Carapinheira e o Dianteiro e, ao descermos a encosta para Vale Bom, talvez por já nos encontrarmos na freguesia de Lorvão, tudo nos parecia um pouco mais familiar.
No fundo desse vale diz a lenda que andou a Rainha D. Teresa edificando convento para se retirar da corte, mas seria Lorvão que lhe estaria destinado. É daqui, ao subir a encosta que nos levaria ao Roxo e sentando-me uns momentos junto de uma moiteira, donde uma perdiz saiu esvoaçando, daqui, deste cenário quase seu contemporâneo, que eu a revivo, lá no fundo da Idade Média, por entre matagais agrestes, vivendo o seu infortúnio, acompanhada pela dedicação das irmãs e de nobres damas que a seguiram nos votos. Imagino-a subindo a mesma encosta, com a sua mula carregando o cadáver da irmã Sancha acabada de expirar nos seus braços em Celas; velando pelas suas irmãs Branca e Berengária, a triste infanta, que foi rainha da cinzenta Dinamarca, chorando com saudades do sol e da terra perdida… “ Sinto” o seu ânimo inquebrantável, opondo-se ao irmão feroz que lhe usurpava os castelos e as terras deixados por seu pai.
A paz e a tranquilidade do verde que nos rodeava favorecia sem dúvida estas cogitações mas o grasnar longínquo de alguns corvos, sem localização no tempo e no espaço, trouxe-me à realidade da natureza circundante. A manhã cobrira de névoa os cabeços dos montes, o que não dava menor beleza ao quadro. Após alguns momentos contemplativos, prosseguimos o passeio pelo caminho acima, aberto na lapa chistosa, aqui e além entremeada de alvos rochedos de quartzo.
Já perto do Roxo um pastor, com seu rebanho de ovelhas e poucas cabras, correspondeu à nossa saudação com um sorriso etrusco. Passadas as alminhas e o pequeno chafariz, eis-nos finalmente no Roxo, a mais soberba varanda do distrito de Coimbra onde o panorama é emoldurado pelas serranias do Buçaco, estrela, Lousã e pelas distantes areias doiradas do atlântico. Porém, nem lobrigámos o pico do Caramulinho, nem a cidade dos doutores, ou Santa Clara com o venerando convento da Rainha Santa, nem enxergámos as povoações alapadas nas lezírias do Mondego, ou o velho castelo de Montemor, baluarte do abade João contra os moiros e das Infantas contra o Gordo, nem tão pouco a risonha e úbere região bairradina. Denso capacete de nevoeiro envolvia o Roxo, privando-o das suas soberbas vistas. Nas ruas nem viva alma. Apenas uma mulher franzina, de xaile embiocado pela cabeça nos lançou um “ bom dia nos dê Deus!” com um olhar de curiosidade, como que duvidando que alguém pudesse ter interesse em peregrinar àquelas paragens…
Deixámos o Roxo entregue à sua névoa centenar e simbólica e descemos à Ribeira dos Arcos por escarpada vertente, quase a pique, coberta de fetos rasteiros, em busca do desconhecido. Descidos mais de 150 metros de altitude, eis-nos no fundo do vale, cheio de mimosos campos de cultivo, onde os milheirais e feijoais avultam. Não lhes ficam atrás as parreiras carregadas de belas uvas.
Existem aqui ainda – nem sei como têm resistido às transformações sociais! – algumas azenhas das que os árabes cá nos deixaram. A mesma escada de pedra, conduzindo ao andar onde uma mó gira sobre a outra fixa. Por cima da primeira, a moega, pejada do grão que desliza para a quelha , agitada pelo cadelo com a rodela que saltita nas cavidades da mó. Cá fora a água caindo sobre a roda, fonte de energia e de vida.
Mais uma encosta a subir, desta vez para S. Mamede, por caminho bastante razoável, avarandado sobre o vale poderosamente cavado, e bordejado por perfumados tufos de estevas e rosmaninhos. Extasiou-se a vista de um monte fronteiro, completamente atapetado pelo matiz doirado a flor do tojo, aqui e ali pontilhado pela flor roxa das urgueiras, e ao fundo, o admirável presépio do Caneiro, trepando a encosta recortando-se sobre o Mondego. Na verdade há tanto de belo e desconhecido neste nosso Portugal!
E assim, completamente subjugados pelo domínio do sensorial subimos a S. Mamede, ruidoso, estuante de vida, já cheio de sol, e feliz por sua estrada nova. Mas Lorvão esperava por nós. Por entre a ramaria dos pinhais faiscavam ao sol os azulejos do zimbório, como se fossem de prata.
Um silêncio profundo envolvia tudo em redor. Dir-se-ia que recuáramos cem anos no tempo, acudindo-me a lembrança triste das últimas freiras que resolviam morrer à fome para não quebrarem a clausura, a mendigar por estes caminhos. Mas não. Um carro rodando na estrada poeirenta da Rebordosa, trouxe-nos ao tempo hodierno.
Lorvão, Agosto de 1970
Correia Borges
(publicado no NP de 15 de Janeiro de 1972)
Imagem: http://arepublicano.blogspot.com/2007_09_01_arepublicano_archive.html
"Além da vitória da FILARMÓNICA BOA VONTADE LORVANENSE é pois uma vitória de todas as bandas filarmónicas."
Pouco depois de ontem termos noticiado que o projecto para a escola de Música da Filarmónica Boa Vontade Lorvanense saira vencedor, o Notícias de Penacova publicava uma mensagem de Rui Batista, presidente da colectividade, agradecendo às pessoas que divulgaram a iniciativa e votaram no programa da SIC " A Nossa Terra Quer", dando o voto a Lorvão.
Com referência explícita ao NP tencionávamos transcrever tal missiva, mas, desconhecendo o que se passou,verificamos, neste momento, que esse "post" já não consta da página do NP ( !?)
Cf pesquisa Google:
Filarmónica Boa Vontade Lorvanense
A Filarmónica Boa Vontade Lorvanense ganhou a fase distrital deste concurso da SIC.
Vejamos, para os menos informados, em que consistia,
segundo o site http://sic.aeiou.pt/ :
PARTICIPE E CONTRIBUA PARA A CONCRETIZAÇÃO DE PROJECTOS QUE CORRESPONDAM A ASPIRAÇÕES E NECESSIDADES DA SUA POPULAÇÃO LOCAL!
Prazo de entrega de projectos alargado até 15 de Julho, com excepção dos distritos de Coimbra e Leiria
A SIC vai levar a cabo a iniciativa “A Nossa Terra Quer”, destinada a contribuir para a concretização de projectos que correspondam a aspirações e necessidades das populações locais.
Até dia 15 de Julho, está aberta a fase de apresentação de candidaturas, que poderão ser da responsabilidade de colectividades já existentes ou de qualquer grupo de cidadãos que para tal se organize.
“A Nossa Terra Quer” aceitará projectos de âmbito social, cultural ou desportivo cujos parâmetros estão definidos no Regulamento, pelo que a sua consulta é indispensável.
Posteriormente, os projectos que passem na fase de pré-selecção serão avaliados por um júri de especialistas. Serão seleccionados 3 projectos por distrito que irão ser submetidos a votação pública na SIC, onde os preponentes terão oportunidade de defender o seu projecto (e a sua localidade) aos olhos do País. A SIC compromete-se a congregar os esforços necessários para que o projecto vencedor de cada distrito seja concretizado.
Quanto mais bem documentada for a candidatura, mais possibilidades tem de passar à final. Quanto ao debate para apuramento dos vencedores, a concorrência promete ser renhida e vencerão não só os mais bem organizados, como os que mais entusiasmo e empenho colocarem na defesa dos seus projectos.
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SOBRE A FILARMÓNICA SAIBA MAIS EM;
http://www.bandasfilarmonicas.com/bandas.php?id=452 http://www.palaciodosmusicos.com/downloads/festival3.pdf
De 22 a 25 de Maio, vai realizar-se a Feira de Artes e Cultura da Freguesia de Lorvão, uma iniciativa já lançada em anos anteriores.
Assim, no dia 22, 5ª feira, pelas 14 horas, abre o espaço de exposições e durante a tarde terão lugar actuações de teatro, poesia, música e dança, revelando talentos de grupos da freguesia.
Na 6ª feira, o dia é dedicado às Escolas, com um Passeio Pedestre para Alunos e Professores. À noite, podemos assistir a um Concerto pela Orquestra Clássica do Centro e a uma actuação do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidadae de Coimbra. A fechar o serão, o Grupo de Fados da Casa dos Antigos Orfeonistas da UC actuará nas escadas do Mosteiro.
No sábado, dia 24, realiza-se o torneio Inter-Escolas e à noite terá lugar um Jantar Tradicional ao ar livre e será recriado um Serão sobre as paliteiras de Lorvão.
Dia 25, a Tarde Cultural inclui um Concerto pela Filarmónica Local e actuações de Folclore e Etnografia pelos grupos do Roxo e de Chelo.
foto:
http://moinhosdeportugal.no.sapo.pt/Moleiro%20Bunheiro.jpg
Enquanto actividade de promoção da FEIRA DE ARTES E CULTURA DE LORVÃO 2008, vai realizar-se no dia 20 de Abril um Passeio Pedestre, com início pelas 9.30 h no Roxo. A inscrição é de 10 euros e inclui Almoço, Porto de Honra e Broa " a sair do forno".
Contacte a Junta de Freguesia de Lorvão.
No próximo dia 18 a Câmara Municipal de Penacova e a Junta de Freguesia de Lorvão
promovem uma visita ao Mosteiro de Lorvão e um concerto pelo Grupo Coral D'Acorde
especialmente dedicado às pessoas idosas do concelho.
Aceda site da Presidência da República
e reveja fotografias da visita presidencial:
http://www.presidencia.pt/?idc=26&idi=12523
In DIÁRIO DE COIMBRA:
Ministra da Cultura deixou garantia
Recuperação do órgão de tubos com condições para avançar
O Presidente da República visitou ontem o Mosteiro de Lorvão, no concelho de Penacova, de onde levou uma pasta com toda a documentação sobre o processo de reconstrução do órgão de tubos, que se arrasta desde 1992. Foi a forma que a Junta de Freguesia local e a Associação Pró-Defesa do Mosteiro de Lorvão encontraram para chamar a atenção de Cavaco Silva para o problema que, de acordo com a ministra da Cultura, tem agora outras condições para ser resolvido, uma vez que as peças do órgão já estão na posse do Ministério da Cultura.
Cavaco Silva – que visitou o monumento no âmbito das II Jornadas para o Roteiro do Património – conheceu de perto todo o mosteiro, desde a igreja aos claustros, passando pelo cadeiral e pelo órgão que «não está lá», como recordou Nelson Correia Borges, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Sobre o assunto, o Chefe de Estado não falou. Foi antes a ministra da Cultura quem deu a cara perante os muitos populares que lhe pediam alguma atenção para o problema.
«Olhe pelo nosso órgão, senhora ministra», diziam os populares. Isabel Pires de Lima não se recusou, por nenhuma vez, a dar explicações. «Finalmente temos o órgão connosco, ou pelo menos pedaços do órgão, porque o organeiro não o tratava nem nos dava de volta. Agora trata-se de contratar um perito para analisar e juntar as peças», explicou.
Efectivamente, e segundo a titular da pasta da cultura, o processo que se arrasta desde 1992, que opôs o organeiro ao IPPAR, foi já resolvido na justiça e há pouco tempo conseguiu-se, com o apoio da PJ, aceder a vários órgãos. «Agora importa fazer a identificação das peças e verificar se (o de Lorvão) está completo», explicou Isabel Pires de Lima, que espera, depois desta fase, ter «condições para avançar com a recomposição, restauro e reposição do órgão» no Mosteiro de Lorvão. É, de resto, recordou, «uma aspiração muito forte das populações e nós temos todo o empenho que o processo avance, agora que há condições».
Datas sobre o avanço do restauro não há, pelo menos segundo a ministra. Mas há a convicção da Junta de Freguesia de Lorvão de que o órgão estará pronto no próximo ano. Pelo menos foi essa a promessa deixada há algum tempo pelo delegado regional de Cultura do Centro. «Temos a promessa do professor Pedro Pita de que estaria a funcionar em 2009. Como acreditamos na boa-vontade das pessoas e o professor Pedro Pita tem demonstrado boa-vontade nós acreditamos», disse o presidente da Junta, Mauro Carpinteiro.
Espaço museológico dependente
de escavações arqueológicas
E se até aqui a questão tem sido «falta de verbas», como explicou Nelson Correia Borges, agora há também a necessidade de se fazerem escavações arqueológicas no espaço onde será erguido o museu, ao nível das varandas do claustro. «Não podemos estar a construir em cima de património com o risco de o estar a destruir», explicou o presidente da Associação Pró-Defesa do Mosteiro de Lorvão, considerando que este é um problema que seguramente vai atrasar a construção do espaço museológico, mas «é um atraso que pode trazer muitos benefícios». «Agora queríamos que fossem autorizadas as escavações arqueológicas para depois se ultimar o projecto e começar a construção», explicou o professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. http://www.diariocoimbra.pt/17670.htm