Paulo Cunha, natural de S. Pedro de Alva mas radicado em Lisboa, acaba de publicar mais uma obra.
A notícia chegou-nos através do Nova Esperança. Aqui deixamos um apontamento sobre o assunto.
No site http://www.lugardapalavra.pt/ficcao.html, podemos ler:
Este livro faz parte de um retrato de sentimentos, objetivando incursões na compartimentação das limitações coletivas. Por outro lado, transfere uma mensagem de beleza sincrética, presente na mostra de uma escrita comentada das representações sociais, num estudo sobre as personagens… que traçaram os seus próprios caminhos. No próprio espaço em que nasceu este ensaio, não parece surpreendente a outorga da temporalidade como campo de referência da conciliação entre elementos de racionalização, subjetivação e de recomposição, num processo - não de romantismo da consolação - mas da circularidade própria dos fenómenos sociais. Mais do que um mero esboço, o autor traça na verdade uma caracterização sistemática do Homem, através de tantas figuras, de inúmeros fragmentos indivisíveis entre o visual e o escrito, em trajetórias, por vezes, de grande complexidade. Esta obra não trata de dramatizações como em Tamerlanto ou em Bajazet. E já não se compraz com um cenário extravagante. Mas com o que as palavras compõem, isto é, a triangulação de coloridos do ambiente social.
Bernardo de Mello Bandeira